“Eu sou o melhor cineasta do mundo”, afirma Lars Von Trier em coletiva de Cannes
“Eu acho que não preciso justificar nada”, respondeu o cineasta. “Sim, você tem. Você está em Cannes com um filme. Você não está acima de todos”, rebateu o repórter. A resposta foi provocativa: “Eu não preciso me justificar. Eu faço filmes para mim mesmo. Aqui vocês são meus convidados, não o contrário”.
Se em economia a coisa é ambígua porque existem duas correntes antagônicas, no estudo da sétima arte, a formulação de uma teoria é samba do criolo doido dado que mede apenas o ego. Prefiro usar da ciência economica crente na matemática como forma de aproximar a realidade para medir se um filme é bom ou não. Em outras palavras, cinema “bão” é aquele que atende as preferências individuais. Neste aspecto, o Sr. Von Trier é uma merda, pois seus filmes são punhetas egocêntricas à última instância. Se me perguntarem qual o melhor cineasta do mundo, responderei que é o Steven Spielberg. Por que? Eu nunca vi o tempo passar em seus filmes. Já o Sr. Trier, bom, sinto-me currado quando vejo alguns de seus manifestos audiovisuais.
Nota: legal do Spielberg é que ele nunca perdeu tempo em discussão acadêmica.